DIÁRIO
DE VIAGEM
Nosso dia hoje estava meio sem programa já que tínhamos visto
as principais atrações que nos interessavam. Mas ainda restava um ponto de
interesse que havíamos descartado, por achar que não daria tempo, mas resolvemos ir
até lá – o Parque Nacional do Mt. Rainier – o que foi uma excelente ideia.
O tempo estava ótimo – sol e céu azul, incomum para
Seattle onde sempre chove!!! Era a dica que faltava – não podíamos desperdiçar
esse lindo dia.
Após fazer as últimas comprinhas – uma bolsa para poder
levar as demais compras que não cabiam na nossa mala, iniciamos o deslocamento.
O Mt. Rainier é a mais alta montanha-vulcão da Cascade
Range (cadeia de montanhas), que fica a sudeste de Seattle, a cerca de 95 milhas.
Em torno da cadeia de montanhas há um parque nacional com vários pontos de
acesso para as atrações do parque – os picos, rios, trilhas etc... Rumamos para
o acesso nordeste de onde se chega ao Sunrise Point por meio da Sunrise Drive
até o ponto mais alto acessível de carro – 6400 pés (1.920 metros), de onde se
tem uma excelente vista do monte e dos demais picos.
Nesse ponto há um Centro
para visitantes, banheiros e um pequeno hotel. Dali é possível partir para
diversas trilhas e também escalar o pico. Havia muita gente caminhando. Como já
é final da temporada de verão, o restaurante estava fechado para refeições,
atendendo parcialmente para lanches. A vista de lá é linda, sendo possível
descortinar toda a cadeia de montanhas e a floresta abaixo. Todo provavelmente
percurso de ida levou cerca de 2 horas. Ficamos por lá uma meia hora fazendo um
lanche e apreciando a vista e voltamos.
No percurso de ida e volta, passamos por áreas bem rurais
e por pequenas cidades do interior. No caminho há uma reserva indígena de
Muckleshoot, que tem cassinos, escolas tribais, centro administrativo etc. Os
índios aqui são bem evoluídos e espertos!!! Como este estado aqui é o mais
noroeste do mapa, seria o equivalente a nossa Roraima, só que muuuuiiiito
mais desenvolvido. E os índios Muckleshoot seriam uma variação dos nossos
Macuxis, como diria nosso amigo, ex-comandante da BABV, Cel. Waldir.
De volta ao hotel iniciamos a “batalha” para acomodar
todos os pertences nas malas e bolsas – deu tudo certinho.
A noite fomos jantar no Olive Garden em Kirkwood – um
pouco distante de Seattle (11 milhas) mas o restaurante é prático, barato e
bom. Ousamos em um prato novo – Tour di Mare para mim, um prato com 3 tipos de
comida a base de massass, camarão e carangueijo, e Lobster Ravioli para o Beto.
Tudo muito gostoso.
Amanhã acordaremos cedinho – o voo é as 9:00 h mas temos que abastecer e entregar o carro alugado, fazer check in internacional, etc... então, alvorada as 4:30 para começar a longa jornada de volta.
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