sexta-feira, 30 de agosto de 2013

9º DIA 29 AGO – PELOS FIORDES DA PENÍNSULA DO KENAI

DIÁRIO DE VIAGEM

            O mau tempo voltou – chove desde cedo. Embora seja possível fazer nossa programação, como fica tudo cinzento as fotos perdem a sua qualidade, e a visibilidade também fica prejudicada.
            A alvorada foi as 4:45! Hoje seguimos de trem rumo sul, para Seward, de onde pegaremos nosso cruzeiro amanhã. Nosso trem tem vários carros e o nosso era o North Star Dome – Golden Star – todo envidraçado para poder ver melhor a paisagem. O percurso total é de 183 km, e foi feito em 4 ½ horas, uma vez que o trem segue lento pelo caminho – é o TPV (train a petit vitesse!!!).










        A viagem foi muito bonita – se tivesse sol seria mais linda ainda. A estrada é sinuosa e vai passando por lagos, rios, montanhas, geleiras etc... margeando o Turnagain Arm (braço de mar) do Cook Inlet (enseada). A cada curva um lindo visual nos esperava.







         Chegamos a Seward as 11:05 h e nossa próxima atividade era um cruzeiro pelos Fiordes do Kenai as 12:00 h. Ficamos preocupados com o tempo e como faríamos a transição da estação para o cais e o que faríamos com as malas. Mas, não precisávamos ficar preocupados – tudo está organizado e sincronizado. As malas foram despachadas para o nosso hotel – quando descemos do trem, havia vans dos hotéis para pegar seus hóspedes ou suas bagagens bem como shuttle bus para levar as pessoas para cada tour oferecido. As nossas malas seguiram para o hotel e nós para o cruzeiro.




            Nosso cruzeiro era o Kenai Fjords Wildlife com buffet de salmão e prime ribs incluído. Nosso barco era o Star of the Northwest, um barco grande, com 3 decks – 2 fechados e um aberto, próximo à torre de comando. Os decks tinham enormes janelas das quais podíamos ver a paisagem. 















           O passeio saiu de Seward pela Ressurrection Bay, costeando a península do Kenai e suas ilhas, procurando baleias, orcas, focas e pássaros.  Vimos um pássaro chamado puffin (arau ou papagaio do amar), que realmente parece um papagaio aquático, gaivotas, cormorões. Em uma pedra achamos leões marinhos, em outra um bode branco – mountain goat e em outra uma foca solitária, harbor seal. E mais adiante vimos baleias humpback whales, umas duas, mas vimos só de longe e elas não fizeram um show muito interessante para nós – apenas o jorro de ar/água e um ou outro mergulho mostrando a cauda. Para finalizar, encontramos lontras – uma sozinha e depois uma dupla. Elas são engraçadas e ficam boiando na água de costas, com as “mãozinhas” dobradas sobre a barriga e de vez em quando  mexem os “pés” e parece que estão dando tchau...







          As baleias daqui fazem como as nossas – moram nessas águas geladas e ricas em krill onde se alimentam e no inverno se mudam para as águas mornas do México, Havaí e sul do Japão.
            Na volta do passeio o shuttle da companhia nos levou até o nosso hotel – Best Western – que fica na zona central. O hotel é bom e bem localizado. O motorista do ônibus nos deu dicas de locais para jantar. Escolhemos o “Christo’s Palace” no qual comemos uma boa comida de frutos do mar e era a 2 quadras do nosso hotel.




            Enfim, foi um dia muito interessante e diferente. Amanhã, alguns programas locais e depois embarcamos para nosso cruzeiro, ao final da tarde, no “Radiance Of The Seas da Royal Caribbean Cruises”.



quinta-feira, 29 de agosto de 2013

8º DIA 28 AGO – CONHECENDO ANCHORAGE E ARREDORES

DIÁRIO DE VIAGEM

Começamos o dia com um City Tour em Anchorage (ANC). A cidade é a maior do Alasca, mas não é uma cidade grande. Tem cerca de 300.000 habitantes, o que é metade da população do Alasca. O tour nos levou pelo centro da cidade, para o Earthquake Park de onde vimos o porto de ANC, que serve apenas a navios de carga.








Levou-nos, também, ao aeroporto de hidoraviões de pequeno porte (o maior do mundo) – Lake Hood Floatplane Base – aonde vimos centenas de aviões estacionados em um parking e mais centenas de hidroaviões na água. A bem da verdade esse aeroporto se trata de uma “marina”, o que é muito engraçado se tratando de aviões! Em cada vaga podemos ver um pequeno píer para atracar o avião e um pequeno box (storage) para gardar as tralhas e ferramentas.





















De lá fomos até uma elevação de onde se avista toda a cidade e o Cook Inlet, uma baía que entra terra adentro fazendo um braço - o Turnagain Arm. Essa elevação já faz parte da Chugach Mountain, e tem um belvedere de onde saem várias trilhas pelo parque. Embora pequena, ANC tem ruas largas, é bem limpa e organizada e tem um bom comércio.









            Durante todo o tour a guia falou muito sobre o terremoto que houve aqui em 1964, de magnitude 9.2, e contou muitas histórias do terremoto, o que nos leva a crer que isso foi um evento significativo aqui. Também voltou a falar e descrever a respeito da Corrida de trenós de Iditarod, que é um acontecimento importante no estado, mais do que um GP de F1 ou similar. Todo mundo acompanha e curte.
              Aqui não há taxas no comércio, bem como imposto estadual. O Alaska vive dos royalties do petróleo, que inclusive é distribuído também entre os moradores do estado.
              O tempo está começando a mudar – ontem a noite já choveu e hoje está meio nublado. A temperatura variou entre 13 – 17 graus, com vento. Penso que a chuva vai voltar.
             À tarde nos deslocamos para um vilarejo a 35 milhas de ANC – Girdwood – onde há um resort de esqui – Alyeska – com um belo hotel, um bondinho que nos leva ao topo da montanha, onde almoçamos e batemos fotos. Ali funciona uma estação de esqui mas nessa época, sem neve, vira trilha de caminhada. É estranho ver as pistas sem neve!








A estrada até lá, a Seward Hwy, vai margeando o litoral, paralela à estrada de ferro. Passa por vários pontos de interesse – panorâmicos – sendo um deles o Belluga Point, de onde é possível ver as baleias beluga na maré alta – não conseguimos vê-las, contudo.




À noite fomos jantar no restaurante Orso – de comida toscana e mediterrânea e frutos do mar do Alaska. Comemos muito bem, sendo a melhor pedida os frutos do mar com pasta. Ah!!! degustamos um excelente vinho da região da Toscana.